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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu vejo um retrocesso

Eu vejo um retrocesso social, eu me vejo em uma sociedade medieval: estamos divididos em feudo, clero, alto clero, vassalos e etc. A religião se aproveita das fraquezas humanas para fazer o seu lucro e com isso anda distorcendo tudo, quem dera se a tentativa fosse de que agíssemos como animais.
A civilidade proposta pela igreja é uma das piores condutas que já vi e me lembra a inquisição: jogue na fogueira tudo o que não for ordinal. Quer algo mais ordinal do que a homossexualidade? Ela está presente até no reino animal.
Os mesmos que reclamam da mídia estão sendo alienados pela igreja, por suas doutrinas incabíveis e inconcebíveis que desafiam a própria natureza. A petulância é tamanha que pretendem até negar a história: Macunaíma é pecado, Casa Grande Senzala nem se fala: onde já se viu pronunciar mesmo em pensamento nomes que remetem à umbanda? Vergonha eu sinto por ter que compartilhar de um espaço onde isso acontece. Como falar em progresso em um lugar onde ainda utiliza-se do medo do mistério além-morte para conseguir das pessoas uma obediência hitleriana? E ainda há quem diga que não há resquícios de ditadura nesse lugar.
Ditadura pior é a religiosa, que se intromete no sentimento das pessoas, na sua insegurança perante o desconhecido com o ímpeto de amarrá-las ao seu bel prazer. Por essas e outras eu até acredito que o Brasil vá crescer, mas não garanto minha esperança quanto a se desenvolver.
Vejo cada vez mais latente o fanatismo religioso, um grupo de desesperados procurando a salvação abstrata, pelo simples medo de não saber o que há após a linha que indica o fim da vida. A religiosidade é importante: a paz de espírito, a felicidade. Mas me diga quem é feliz passando vontade? A religião é dona desse sentimento: o prazer é do diabo.


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