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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Olhos.

Aqueles olhos de fogo fumegavam, eram duas amendôas negras e brilhantes, que olhavam debaixo para cima sendo pleinadas por belos cílios moldados por rímel, diziam em uníssono: tesão.

Ausente.

Era do tipo menina-mulher que precisava de uns rompantes na vida pra devolver sua alegria em relação as pessoas. Por ausência, achava, por um momento que tinha errado com o ausente, tinha magoado, decepcionado, não entendia que a vida seguia do lado de lá e que as cores e as formas, as lembranças ficam dentro da cabeça, naquele campo emocional que já não fica metaforicamente no coração. Mas é só o ausente aparecer de novo e tratá-la com o mesmo calor que fica tudo bem, ela quase se auto-flagela com um beliscão e resmunga: "Que asno sou!".