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domingo, 22 de novembro de 2009

Aos meus amores.

(...) "sinto tamanha necessidade de sua amizade.
Posso entrar em sua casa sem vestir um uniforme, sem submeter-me à recitação de um Alcorão. Junto de você, não tenho de me desculpar, não tenho de pedir, não tenho de provar; encontro a paz. Se sou diferente de você em vez de lesá-lo aumento-o. Eu agradeço ter me recebido tal qual sou.
Meu amigo, sinto necessidade de você como de um pico onde se respira! Sinto necessidade de debruçar-me junto de você, uma vez ainda, nas margens do Saône, sobre a mesa de um pequeno albergue de tábuas separadas, e de convidar dois marinheiros, em companhia dos quais brindaremos na paz de um sorriso semelhante ao dia." (...)