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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sua raiva, minha buceta e a liberdade.

Gente, só eu que cancelo a assinatura de gente raivosa com o cu dos outros no Facebook e depois de meses dá uma conferida pra ver se a pessoa melhorou ou piorou?
Fiz isso hoje e...NOSSA SENHORA DA GLÓRIA.
Sério, eu custo entender essa raiva que as pessoas tem do que os outros fazem com seu próprio rabo/xana. Juro pelo seu Deus cristão opressor e castigador. Não entendo não entra na minha pobre cabecinha.
Pois bem, fui ao perfil da tal da pessoa. Católica fervorosa. Primeira coisa que eu vi foi um recadinho dela pra Marcha das Vadias: jogando pérolas aos porcos. Então, no que essa pessoa está se baseando? Na doutrina religiosa que ela segue, se eu fosse começar dar pitaco na vida dos outros com base na doutrina da minha vida, ia começar postando em rede social: aff, sas crentinhas podiam experimentar uma dedadinha no cu, é tão gostoso. Aff, essas mulheres que optam casar virgem, deveriam dar uma chapuletada na xana bem gostoso pra ver o que é bom. Faço isso? Não. Então deixa minha Marcha das Vadias em paz.
Cara, critico a igreja? Sim. Critico. Critico o que ela quer instituir para além das pessoas que frequentam seus espaços e concordam com sua doutrina. Se a igreja quer criminalizar o aborto para suas fiéis. BELESSA. O problema é querer que o Estado criminalize isso, abrangendo pessoas que estão cagando e andando para suas regras, tipo eu.
Falando de aborto e continuando com a minha querida conhecida cagadora de regra: ela postou aquela historinha do "a mamãe me abortou e hoje olho do céu pra ela e choro". Gente? Sensacionalismo tem limite. Você é católica, ok, o catolicismo abomina o aborto, ok. Sabe o que a senhora deve fazer? Não abortar. Simples. Agora vim pintar de assassina e cagar sensacionalismo para quem o faz? Oh darling, please.
E a última foi para fechar com chave de ouro e lacrar com the best of preconceito: funk e luxo não devem estar na mesma frase. Daí uma coleguinha dela comentou assim: "concordo amiga!! Luxo lembra requinte, realeza, celebridade!! Funk remete a grupos de pessoas dançando, requebrando, seduzindo!". Gente, tenho nem saúde pra dar meu parecer sobre essa frase, na ~boinha~. 
E tem o demais disso tudo, adivinhem: ela é protetora dos animais. Abraça a causa animal como ninguém. Protege mesmo. Mas e a falta de empatia com os humanos? Como pode uma pessoa tão engajada na causa animal não ter o mínimo de bom senso, compaixão e etc com o outro? 
Oi? 
Fico por aqui. 


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Miscelânea de recalque.

Bom, eu nem sei nem por onde começar. Acho que vou começar pelo professor que citou a nossa diva e rainha Valesca e vou terminar com a minha indignação com profissionais de Direito que proferem coisas descabidas sobre sociedade e direitos humanos.
Todo mundo já sabe da chuva de revolta em torno da citação do trecho da música da Valesca na bendita prova. Primeiro, bando de hipócrita: a vida precisa de um pouco de humor. Os mesmos que esperneiam com a citação de Valesca (que é algo realmente engraçado, não menospreza, diminui, humilha ou subjuga alguém), são os mesmos que acham graça das piadas de Gentili, Rafinha Bastos com deficiente, gorda, grávida e etc. Isso mostra que o nível do humor de vocês é bem baixo e digno de pena. Segundo, vocês não entendem porra nenhuma da própria sociedade brasileira. Não sabem nem o que é funk. Não sabe nem o que isso representa. Ignoram a sociedade pobre, preta e favelada que é a produtora desse estilo musical que carrega sua história, sua realidade, suas mazelas, suas vitórias, suas visões, mas a música negra americana pode. Claro que pode. Vocês são tão detentores de todo o conhecimento existente que só sabem falar a própria língua (e muito mal por sinal) e não entendem nada quando o 50cent fala que I will take you to the candy shop, I will let you lick my lollipop. Terceiro, bando de fiscal de buceta. Por que o chilique com o "tipo" da Valesca? Porque ela mostra o corpo dela, assume o corpo que tem, modifica quando tem vontade, dá pra quem quer (e com certeza para você ela não daria, porque você é apenas um machistinha pau mole) e não faz isso em função da vontade masculina. Sim. Não menosprezando as mulheres frutas, elas têm sua representatividade, no entanto assumem personagens objetificados sexualmente. a Valesca assume outro personagem. Ela assume o personagem do empoderamento.
O que é empoderamento? Empoderamento é dar poder, elevar a auto-estima, dar representatividade e voz a um grupo. A Valesca faz isso com as mulheres, com as pessoas de baixa renda (beijinho no ombro só pras invejosas de plantão). Tem coisa pior do que ver mulher e pobre com voz para homem da classe-média, pagador de impostos, cidadão de bem e machista?
Pegando o gancho desse assunto, sobre recalque e "reacice", venho aqui me indignar com profissionais de Direito que proferem discursos preconceituosos, relativizam desigualdades sociais e etc. Mas por que a cisma justamente com profissionais de Direito? Oras, considero que um profissional de Direito teve contato com um enorme espectro sobre a história da sociedade brasileira e obviamente com a história da legislação. Poxa, será que em Introdução ao Direito alguém não ensina essa galera que as pessoas são iguais perante a lei, no entanto são diferentes perante à sociedade (infelizmente)? Vejo profissionais de Direito espumarem pela boca mandando feministas, ativistas LGBT, ativistas contra o racismo e etc pararem de CHILIQUE, NEUROSE E VITIMAÇÃO. Alegando que todos somos iguais perante a legislação e que, por exemplo, estupro é um crime como qualquer outro e já existe lei pra isso e a pessoa será presa.
COME ON. Sério que você, profissional de Direito, se sente satisfeito em saber que há prisão pra estuprador? Eu não me sinto satisfeita. Estou insatisfeitíssima. Estou insatisfeita que isso ainda acontece na nossa sociedade e chocada que próprios profissionais do Direito normatizam isso.
Outra coisa que profissionais de Direito fazem que me faz perder a esperança na humanidade: compartilham imagens nas redes sociais mandando as mulheres abrirem livros e não as pernas. Fazem referências preconceituosas a mulheres que optam por se relacionarem sexualmente com vários homens. Relacionam uma fala errada, um deslize, uma falta de conhecimento de uma mulher a suposição dela ser "dadeira", de andar de roupa curta, de ser vadia. Exemplo: Dilma dá uma pisada de bola, a gente lê os comentários nas notícias: vadia, puta, precisa de rola e etc. Caras, será que vocês não vêem que vocês mesmos estão objetificando a mulher? Será que vocês mesmos não vêem que vocês estão expondo as mulheres? É isso mesmo que vocês juraram? É isso mesmo que manda a ética profissional de vocês?
É só isso por hoje.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Opinião?

A nova onda do momento: "mas é a minha opinião". Todo mundo dá opinião em tudo. Eu acho ótimo dar opinião! Dar opinião significa fazer uma análise crítica sobre aquilo, fundamentada em fatos e verdades. Sim, não considero opinião algo desonesto e mal informado: baseado em coisa nenhuma com criticismo zero. 
E as pessoas querem dar opinião em tudo! Elas realmente se acham capazes de absorver toda cultura possível. Tem gente que dá opinião em futebol, vestido de noiva, papa, política, economia, feminismo, racismo, compra de refinadora, culinária e etc. 
O problema é que geralmente essas pessoas que opinam em tudo, não estão opinando nada. Normalmente baseadas no senso comum, no achismo, no compartilhamento de hoax e no professor da faculdade que só fala o que convém e ainda "pinceladamente". 
As "opiniões" mais recorrentes do mundo virtual são sobre: feminismo e comunismo; todo mundo quer regulamentar o feminismo; todo mundo quer demonizar o comunismo. 
Quanto ao feminismo eu vejo uma eterna necessidade masculina de ganhar uma estrela por ser feminista~ (o que, ~na minha opinião~, não é nada mais do que a obrigação de um ser humano querer que o outro tenha direitos e seja tratado com dignidade) e também de regulamentar o feminismo: "a minha opinião é que...feminista exagera, não precisa tirar a roupa, blablabla". Ao dar sua opinião sobre o feminismo o homem atesta seu próprio desconhecimento do que é o feminismo: dar voz às mulheres em primeiro lugar e se abster de julgamentos rasos (sobre o tamanho da roupa, a nudez) dos homens em relação ao nosso gênero. Isso não pode ser considerada uma opinião! Isso pode ser considerado um atestado de que realmente a pessoa não entende do assunto e está apenas querendo se aparecer falando nada com coisa nenhuma sobre algo que ela não entende. 
Quanto ao comunismo: o capiroto voltou, salve-se quem puder. As pessoas criticam o comunismo sem saber do que se trata, porque o professor disse na aula de sociologia da 8ª Série que O Capital era coisa do lúcifer e que nem precisava ler porque não tava perdendo nada, que era apenas um ensaio sobre a loucura e que é tudo utópico porque COMUNA É TUDU AÇAÇINU E NUM É COMUNA SI CÓMI MÉQUIDONALDIS E TOMA KOKAKOLA. 
Não que eu pregue o comunismo, ou que eu deseje que o Brasil vire de fato comunista, ou que eu realmente seja uma expert em comunismo e em política. Obrigatoriamente alguma coisa eu tive que saber por conta da minha formação, Ciências Econômicas. O que eu não suporto não é gente discordando das coisas, é gente demonizando as coisas sem saber o que tá falando baseada no senso comum. 
Minha discussão aqui não é se o comunismo funciona, se Cuba é boa, se Fidel matou, se ele usa Adidas, se ele já comeu big mac, se ele já deu o toba. Não quero saber por hora. Minha discussão aqui é esse impulso por opinar sobre tudo com o mínimo ou nenhum conhecimento. 
Minha indagação é até onde esse efeito manada vai? Só pode ser um efeito manada: todos os dias vejo crescendo o número de pessoas que compartilham hoax: bolsa prostituta, bolsa presídio, bolsa crack, comunas mataram 100 bilhões de pessoas (e no mundo HOJE só temos 7, vai ver os comunas~ foram pra Marte, pra Júpiter e pra Saturno, encontraram gente lá e esconderam a informação, bando de ditadores!!11onze!!!). 
Minha surpresa é como essas mesmas pessoas que fuzilam a ~ditadura comunista~ fazem vistas grossas às ditaduras capitalistas (EUA). Só pode ter um problema nisso. Uma dissonância cognitiva, uma impulsividade, ansiedade, uma epidemia comportamental fruto das redes sociais. 
Eu fico imaginando esse pessoal espumando pela boca batendo a mão no teclado, esperneando, enrolado na bandeira do Brasil em frente ao computador o dia todo. Eu raramente vejo uma discussão pautada em fundamentação, eu raramente vejo uma discussão que não vire ataque pessoal ou a "vomitação" de clichês e jargões preconceituosos já refutados e re-refutados. 
Oras, eu faço parte do feminismo, mais do que das organizações de esquerda. Dentro do feminismo temos discordâncias (umas defendem o poliamor, outras não, por exemplo) e sabemos lidar muito bem com isso. Nunca vi virar ofensa, nunca vi virar rasgação e tiração de calcinha pela cabeça, tiro, porrada e bomba. Não estou falando que nós feministas somos seres dotados de racionalidade máxima, mas estou fazendo referência a um grupo de pessoas que tenho contato que realmente estudam e se fundamentam sobre o assunto para discuti-lo. 
Fico pensando se todas as pessoas resolvessem opinar sobre aquilo que realmente têm conhecimento ao invés de despejarem um caminhão de clichês, coisas refutadas, sem fundamentação. Isso traria ótimos produtos porque poderíamos construir novos conhecimentos ao invés de ficar patinando em coisas que já foram ditas, já foram refutadas e que algumas pessoas (os opinadores de plantão) repetem e esperneiam que estão corretos e que não há refutação possível para àquilo. 
Acho que está faltando um zoneamento entre as pessoas. Já ouviu falar em Zoneamento Socioeconômico? Que cada região concentra a produção em sua especialidade? Claro que eu tenho minhas ressalvas ao Zoneamento Socioeconômico, mas depois de pensar um pouco, acredito fortemente que um Zoneamento desse para os ~opinadores~ seria uma boa: cada um estuda e se aprofunda no que lhe agrada, discute e produz novos conceitos, conhecimentos, novas conclusões. 
Essa onda de achismos, proferida principalmente pela Rachel Sheherazade (não importa o quão rasa, falsa, preconceituosa e etc é a coisa que eu to falando, mas é minha opinião e todo mundo vai ter que engolir e ninguém é capaz de refutar!) não é nada benéfica para o conhecimento humano. Não é nada produtiva para o tempo que despendemos em um computador proferindo coisas (opiniões) que o menor sentido fazem. 
Vamos ler mais? 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Eu quero botar meu bloco na rua

Apenas depois de um tempo, inclusive depois que lancei esse blog, fui ter uma percepcao mais real do homem (o sexo masculino) nesse mundo e sua relacao com o sexo oposto.
Isso me veio mais a tona agora que estou na Asia: transcende culturas, o patriarcado e' uma questao mundial, ate mesmo quando os homens sao daqueles paises que a desigualdade de genero e' quase 0.
Eu sinto uma pressao horrivel sempre apos que sai com algum cara. Eu me sinto ate mesmo uma idiota as vezes, ou ate tenho raiva. Nao e' nem a primeira e nem a segunda vez que mando uma mensagem para o cara depois de alguns dias "querendo de novo" e sou rejeitada. Eu tive muitos casos aqui, mas o comportamento e' unanime: nao querem.
Sou bem confiante quanto ao meu desempenho sexual, nem cogito a possibilidade de unanimemente ter sido ruim. Isso nao e' possivel, nao e' possivel que todos achem meu desempenho ruim.O que escuto e': nao quero nada serio.
Poxa vida...ate quando os homens vao pensar que as mulheres nao podem ser tao descomprometidas sentimentalmente quanto eles? Que certeza e' essa que eu vou querer algo serio, que eu vou me apaixonar loucamente porque trepei com ele 2 ou 3 vezes? Que ideia de maluco e' essa?
Eu espumo de odio, como podem fazer um juizo de valor desse de mim? Eu, uma mulher adulta, uma economista, uma profissional, uma pessoa com carreira, com certa independencia financeira, uma pessoa decidida, independente em todos os sentidos. Como pode um homem chegar a essa conclusao de maneira tao simples? Como ele pode se achar tao irresistivel assim que se eu transar com ele novamente vou virar uma psicopata do amor?
Ha muito tempo eu nao pensava na minha questao estetica, mas esse comportamento me fez ate refletir sobre isso...sou gordinha, sempre fui. Sera que e' isso? Sera que a gordofobia vai tao de mal a pior assim? Nao pode ser! Todos saem comigo conscientes do meu shape, e' escolha deles, nao coloco uma arma na cabeca de ninguem pra ficar comigo.
Eu me pergunto, qual e' o problema? Eu nao aguento mais essa pressao, eu quero botar meu bloco na rua, quero encontrar gente livre, desprendida. Esses caras sao prisioneiros de uma porrada de sentimentos estranhos...e dai se rolar sentimento? E dai se rolar alguma coisa? Nao e' adulto e maduro o suficiente para se livrar disso ou assumir isso? Nao e' mulher que nao sabe lidar com sentimento? Que e' descontrolada na fala de voces? Nao sao voces que sao os donos, pais e avos da racionalidade? Que pensam e sentem apenas com a rola?
Eu nao entendo esse desencontro argumentativo. Eu nao entendo essa pompa de comedor, de saio fodendo, de sem compromisso e esse medo adolescente de sair com uma pessoa mais de uma vez.
O que ha de errado? Me diz!
Meu conselho para todos os generos: gozem, tenham orgasmo, se libertem. Parem de por regras nas coisas, parem de delimitar sua relacao com as pessoas. Parem de reservas. Voces vao deixar de viver muita coisa por conta disso.



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Um brainstorm: um negro, pobre, menor de idade as correntes. Mas a escravidao ja acabou...


"A sociedade prepara o crime, o cidadao o comete". Quando se trata de uma pessoa pobre, negra e marginalizada eu duvido da deliberacao por ser ladrao. Pessoas ricas que sonegam impostos, pagam o inadequado para os funcionarios, etc. essas sim sao ladras de maneira deliberativa. O contexto social e' profundo e dispensa analises superficiais. O que foi feito com esse garoto foi um ultraje, uma das piores cenas de tortura e horror que eu ja vi na minha vida.
 Esse rapaz é tão vítima quanto as pessoas que são furtadas. E quando eu digo vítima, entenda que eu falo de um sistema econômico excludente, que é o capitalista, com o adicional da herança histórica que nós temos da escravidão que ainda não foi superada em prática no país. Afinal o que explica um país com metade da população negra e maioria da população pobre ser negra? Esse menino, desde o nascimento, foi marginalizado. As corporações, as grandes, roubam mais que qualquer batedor de carteira e promovem muita injustiça social através da má utilização da mão de obra, o que é uma violência em massa. O Brasil tem uma estrutura social complexa e a gente não pode limitar a nossa análise a esse tipo de situação que..."bandido bom é bandido morto", "ta com pena? leva pra casa". Como eu já disse, há muito o que ser superado socialmente no país.
Se você for parar para observar e ler a construção histórica do Brasil você vê como a nossa sociedade sempre foi muito escrota com os negros, mas muito mesmo. Abolição da escravatura foi uma firula política. Não houve um aparato para isso, simplesmente jogaram os escravos para fora das fazendas e deu no que deu. Infelizmente eu não vou estar viva para assistir a mudança total disso, mas eu tenho fé que isso um dia mude.
Por fim, stava pensando aqui com os meus botões...essas pessoas, que estão no crime, chegaram a ele pelas inúmeras humilhações que sofreram na vida (por ser pobre e/ou por ser negro), humilhá-las mais uma vez não vai fazer com que reflitam sobre o erro, mas sim que acumulem mais ódio e se tornem mais violentas. Esse é o círculo vicioso da violência urbana. O criminoso pratica a violência e tentam o corrigir com mais violência e isso vira uma bola de neve. Criminosos de todos os gêneros devem ter um corretivo, mas não um que humilhe, mas que os ensinem de verdade, os tirem da margem da sociedade. Infelizmente nosso sistema penitenciário não possibilita isso, pelo contrário, promove mais violência contra essas pessoas e alimentam o monstro violento que vive nelas. É isso.

P.s.: Se voce discorda disso, digite no Google "Rachel Sheherazade" e compartilhe suas brilhantes ideias por la. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu vejo um retrocesso

Eu vejo um retrocesso social, eu me vejo em uma sociedade medieval: estamos divididos em feudo, clero, alto clero, vassalos e etc. A religião se aproveita das fraquezas humanas para fazer o seu lucro e com isso anda distorcendo tudo, quem dera se a tentativa fosse de que agíssemos como animais.
A civilidade proposta pela igreja é uma das piores condutas que já vi e me lembra a inquisição: jogue na fogueira tudo o que não for ordinal. Quer algo mais ordinal do que a homossexualidade? Ela está presente até no reino animal.
Os mesmos que reclamam da mídia estão sendo alienados pela igreja, por suas doutrinas incabíveis e inconcebíveis que desafiam a própria natureza. A petulância é tamanha que pretendem até negar a história: Macunaíma é pecado, Casa Grande Senzala nem se fala: onde já se viu pronunciar mesmo em pensamento nomes que remetem à umbanda? Vergonha eu sinto por ter que compartilhar de um espaço onde isso acontece. Como falar em progresso em um lugar onde ainda utiliza-se do medo do mistério além-morte para conseguir das pessoas uma obediência hitleriana? E ainda há quem diga que não há resquícios de ditadura nesse lugar.
Ditadura pior é a religiosa, que se intromete no sentimento das pessoas, na sua insegurança perante o desconhecido com o ímpeto de amarrá-las ao seu bel prazer. Por essas e outras eu até acredito que o Brasil vá crescer, mas não garanto minha esperança quanto a se desenvolver.
Vejo cada vez mais latente o fanatismo religioso, um grupo de desesperados procurando a salvação abstrata, pelo simples medo de não saber o que há após a linha que indica o fim da vida. A religiosidade é importante: a paz de espírito, a felicidade. Mas me diga quem é feliz passando vontade? A religião é dona desse sentimento: o prazer é do diabo.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Latina.

A sina latina
A vida perdida
A vida sofrida
E nada vazia

A menina latina
E a vontade desatina
De ser alguém na vida

O povo latino
Povo esquecido
Governo sofrido
Um sonho perdido

A vida latina
De gente querida
De sempre alegria

Por mais que a vida latina
Divertida ela seja
Viver a vida latina
É uma dura proeza.